sexta-feira, 3 de junho de 2011

Ministro da Justiça encerra Congresso Criminal do MP

O Ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, encerrou, neste sábado (28), o Congresso Criminal do Ministério Público de São Paulo, promovido pela Escola Superior do MP e pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Criminais (CAO-Crim). Mais de 130 promotores e procuradores de Justiça de vários estados do País estiveram presentes nos três dias de debates em torno do tema “Os desafios da criminalidade e a atuação do Ministério Público”.

“Informação e integração são palavras peças chaves para o combate à criminalidade”, afirmou o ministro. Ele citou o papel do gabinete de Gestão Integrada, do Ministério da Justiça: “O objetivo é realizar a integração dos Ministérios Públicos de todos os estados, a magistratura e as polícias. Não é uma tarefa simples, as instituições são corporativas, mas temos que integrar e trocar informações para combater o crime organizado”.


Coordenador da área criminal do MP, Gianpaolo Poggio Smanio e o ministro da Justiça José Eduardo Martins Cardozo durante o evento

José Eduardo Cardozo também falou sobre a integração na área federal: “É preciso interação federativa, das polícias federais, que devem atuar junto com o MP Federal, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), etc. Não se combate o crime organizado sem inteligência”. E completou: “Temos que pensar também na integração internacional de polícias para o combate ao tráfico”, completou o ministro.

José Eduardo Martins Cardozo destacou, ainda, a importância do Ministério Público. “O MP é a instituição que desequilibrou, em favor do bem, esse jogo contra a criminalidade. É a instituição que permitiu o enfrentamento das quadrilhas, e talvez por isso seja odiado pela classe política”. E enfatizou: “O MP tem missão histórica: desequilibrou o jogo a favor da ética. Tem um papel muito importante na formulação de políticas públicas para o combate ao crime”.


Membros do Ministério Público e o ministro da Justiça no encerramento do Congresso Criminal

O procurador-geral de Justiça Fernando Grella agradeceu a presença do ministro no evento. “As suas palavras revelam o carinho com o MP e são importantes para o amadurecimento institucional”, afirmou.

Ao encerrar o Congresso Criminal, o diretor da ESMP, promotor de Justiça Mário Luiz Sarrubbo, destacou que “os debates deste Congresso vão contribuir em muito para dar novas metas e objetivos aos promotores que combatem o crime”.


Promotores e procuradores de Justiça de diversos estados acompanharam o Congresso Criminal

O evento teve, ainda, palestras dos juristas Vicente Grecco Filho, Renê Ariel Dotti e Miguel Reali Junior, e de Paul O’Obrien, diretor do Escritório de Operações Policiais, do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

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